quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A Cavalos de Salto surgiu inicialmente como uma forma de atender os clientes do próprio Centro Hípico R.A, que tinham dificuldade para encontrar cavalos de salto de qualidade e com preços justos, principalmente na época em que não existiam tantas opções, como existem hoje. Então, já que tínhamos uma certa experiência no assunto, decidimos dar suporte na escolha e aquisição desses animais. Com o passar do tempo, através da propaganda boca a boca, fomos sendo procurados por centros hípicos da região, além dos nossos próprios clientes. A partir daí, começamos a realizar consultoria e comercializar animais de clientes da própria hípica e de hípicas da região, além dos potros de investidores que eram iniciados e preparados para as competições pela equipe RAPE (Reis e Albuquerque preparações equestres).

Hoje, além de comercializarmos animais prontos para competição por toda a Grande São Paulo, também temos diversas parcerias de sucesso em várias regiões do Brasil e exterior. Portanto, o objetivo desse site é disponibilizar de forma simples e rápida, uma amostra dos animais disponíveis para comércio, facilitando assim o primeiro contato cliente/cavalo, direcionando-o para possíveis avaliações no local.
História
Missão, visão e valores

A Cavalos de Salto tem como missão proporcionar a todos os amantes desse esporte único que é o hipismo, cavalos atletas de alta qualidade, procedência e preços justos, com isso, conquistar amizades e parcerias sólidas e duradouras.

Nossa filosofia de trabalho está baseada em princípios como responsabilidade social e honestidade.
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domingo, 10 de janeiro de 2010

fotos sobre o quarto andamento do cavalo

O Andamento de Cavalos
São quatro os andamentos naturais dos cavalos, Passo, Trote, Cânter (meio galope) e Galope. Existem também andamentos adquiridos por adestramento.
O Passo: É o andamento natural, a quatro tempos, marcado pela progressão sucessiva de cada par lateral de pés. Por exemplo (trataremos como mão esquerda, mão direita, pé esquerdo e pé direito), se o passo começar com o pé esquerdo, a seqüência será a seguinte: pé esquerdo, mão esquerda, pé direito, mão direita.

No passo calmo, os pés tocam o solo a frente das pegadas feitas pelas mãos. No passo ordinário, os passos são mais curtos e mais elevados, e os pés tocam o solo atrás das pegadas das mãos. No passo alongado, os pés tocam o chão antes das impressões das mãos. No livre, todo o esquema é prolongado.

O Trote: É o andamento simétrico, a dois tempos, marcados em que um par diagonal de pernas toca o solo simultaneamente e, depois de um momento de suspensão, o cavalo salta trocando para o outro par diagonal. Por exemplo: no primeiro tempo, a mão esquerdo e o pé direito tocam o solo juntos (diagonal esquerda), no segundo tempo, a mão direita e o pé esquerdo pisam juntos (diagonal direita).

No trote, o joelho jamais avança à frente de uma linha (imaginária) perpendicular tirada do topo da cabeça do animal até o solo.

O Cânter: É um andamento a três tempos, em que o cavalo avança com a mão direita quando gira para a direita e vice-versa. A seqüência de pisadas que dão as três batidas rítmicas no chão são: (iniciando com a mão direita) Pé esquerdo, esquerda diagonal (em que as mãos e o pé esquerdo, tocam o solo simultaneamente) e, por fim, mão direita - dita "de guia".

Quando o
cavalo tenta virar para a esquerda avançando com a mão direita, portanto, a do lado de fora no movimento, é chamado um "avanço falso" ou cânter com a perna errada.

O Galope: É o mais rápido dos quatro andamentos naturais. Um andamento a quatro tempos, sofre variações na seqüência de acordo com a velocidade. Com a mão direita na liderança, a seqüência de pisadas é a seguinte: pé esquerdo, pé direito, mão esquerda, mão direita, ao que se segue um período de suspensão total, em que todos os pés estão no ar.

Um puro-sangue inglês galopa a 48 km/h ou mais.

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Jumentos e mulas

O cruzamento de égua com jumento resulta em muares (burro, mula e bardoto)

Asno e jegue são denominações populares atribuídas ao jumento, animal que habita quase todas as regiões do mundo e ilustra este artigo.

A cria do cruzamento do jumento (Equus asinus) com a égua (Equus caballus) se chama burro, caso seja do sexo masculino, e mula, caso seja fêmea.

Fruto de um cruzamento entre espécies diferentes, estes animais são, geralmente, estéreis - assim como o bardoto, indivíduo resultante do cruzamento entre um cavalo e uma jumenta. Isso se deve ao fato de que o Equus caballus possui 64 cromossomos e o Equus asinus, 62, resultando em filhotes com 63 cromossomos. Cromossomos de número ímpar conferem alterações na meiose, dificultando a viabilidade dos gametas.

Jumentos e muares (bardoto, burro e mula) são animais resistentes, de porte médio a pequeno e com orelhas de tamanho grande - sendo maiores as do primeiros. Jumentos possuem menor estatura que mulas e burros, e possuem mais pêlos. Estes indivíduos podem viver por até 40 anos, embora no Brasil a expectativa seja bem menor: aproximadamente 15 anos, devido às mudanças ocorridas nas últimas décadas, decorrentes da globalização e que fizeram com que este animal, hoje, seja visto como sinônimo de atraso e lentidão.

O jumento é citado em documentos históricos, como a Bíblia, evidenciando que é um animal que tem contato com a espécie humana desde os tempos mais remotos. Durante séculos foi meio de transporte, animal de estimação e, até mesmo, era dado como herança, como um bem valioso. Com a urbanização, hoje se vê muitos destes animais soltos, abandonados, por terem sido substituídos por motocicletas e automóveis. Assim, estes animais que outrora foram companheiros de nossa espécie - inclusive sendo tema de músicas de Luiz Gonzaga - sofrem com o fenômeno da urbanização.
Curiosidade:
Éguas são equinos, mulas são muares; e burros, bestas e jumentos são os asininos!

Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola
Animais - Biologia - Brasil Escola
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Cavalo Bretão
Cavalo Bretão
Origem da raça bretão

O cavalo bretão é uma raça de cavalos de tração pesada originada em torno de 1830 na bretanha, noroeste da França. Formou-se através de cruzamentos de animais das raças de tração Norfolk (inglesa), Ardennais, e Percheron (francesas) com éguas nativas de grande porte na bretanha.
Padrão racial do cavalo bretão

O cavalo bretão é um cavalo de médio a grande porte, brevilíneo, com musculatura proeminente e maciça em todo o corpo. O porte do cavalo bretão impressiona pelo peitoral musculoso, garupa larga, membros fortes e aprumados, pêlos ao redor e atrás dos cascos, que são grandes e fortes. Têm pescoço triangular, maciço, e crina freqüentemente dupla. A coloração é alazã, castanha e rosilha. Pelagens tordilha, pampa e albina não são permitidas em animais puros.
Utilização do bretão

Cavalo Bretão

São caracterísiticas do cavalo bretão a força e a vitalidade para o trabalho de tração. Também são evidentes sua docilidade, inteligência e a facilidade para o adestramento, seja para sela, atrelagem ou apresentações de volteio.

São exemplos de utilização do cavalo bretão: Tração agrícola e urbana, atrelagem esportiva, passeios turísticos em hotéis-fazenda ou em cidades, desfiles, volteio, lazer, montaria, formação de mestiços com outras raças eqüinas ou muares, leves ou de tração, ou ainda como éguas amas de leite para cavalos de hipismo, PSI e outros. Além de tudo isto, o porte do cavalo bretão "embeleza" o piquete.

As éguas bretão possuem ainda produção de leite até 60% maior que outras raças, e são boas receptoras de embriões pelo tamanho do útero e por esta produção de leite que pode chegar a 35 litros ao dia!.

O bretão sempre teve seu lugar na tração agrícola em pequenas propriedades, e em grupamentos de artilharia. Hoje está renascendo como alternativa "orgânica" ao uso de maquinário agrícola.
Adaptabilidade, ótima conversão alimentar, e rusticidade

O cavalo bretão possui boa adaptação ao clima quente e seco, vivendo bem a pasto mesmo em épocas de seca no centro oeste. Também apresenta boa conversão alimentar, e uma rusticidade que permite viver bem em sistema extensivo, sem uso de baias. Sua rusticidade lhe confere resistência natural a doenças e problemas físicos, além de boa resposta a tratamentos.

O bretão é um cavalo de tração já presente nos quatro cantos do mundo, já tendo sido exportado para países árabes, e também presente na região tropical da América do Sul. No Brasil, temos o bretão sendo criado com sucesso em regiões de temperatura média elevada, assim como também de baixa umidade e com pastos hostis a cavalos de raças "refinadas". Em Brasília, na Fazenda Antares, não temos dificuldade em criá-los sem baia. Fornecemos suplementação de forragem em períodos de seca mais intensa, e o uso de ração concentrada é restrito às fases de crescimento, trabalho, e reprodução.

Cavalo Bretão

A colocação dos animais em piquetes menores, e a melhora na qualidade da alimentação, para poucos animais, não é cara e leva a resultados impressionantes em termos de ganho de pêso, conformação e altura de cernelha.
Investimentos na criação

Cavalo Bretão

Ao contrário do que se imagina, os cavalos de tração pesada das raças bretão e percheron são cavalos de criação "barata". Não apenas por não necessitar de baias (são criados adaptados à criação à campo) pois gastamos mais com o trato de animais de raça leve do que com os animais de tração pesada. Com o mesmo trato (incluídos aí forragem, ração, sal e manejo sanitário) os cavalos pesados mostram uma conversão alimentar muito melhor.

Fornecendo 4 kg de ração ao dia (durante as fases de crescimento, trabalho, e reprodução), forragem durante o período de sêca intensa, sal mineral, água fresca e limpa, e medicamentos, não há outros gastos durante a criação destes cavalos. O pasto deve ser de capim adequado ao consumo de cavalos. Caso seja de capim do gênero braquiária, é recomendável que se troque o capim. Pode também ser fornecido feno (1 a 2 fardos ao dia) em casos de falta de pasto ou criação em terrenos pequenos, como casas em área urbana.

O percheron, assim como o bretão também apresenta boa capacidade de adaptação a diferentes ambientes, e excelente conversão alimentar (relação entre o alimento consumido e quanto deste alimento efetivamente se transforma em massa muscular, porte físico).

O preço dos cavalos de tração pesada no Brasil não é proibitivo. São cavalos com preço médio comparado às outras raças com registro genealógico controlado. Não são caros para seu porte, funcionalidade, adaptabilidade e qualidade. Ambas as raças - bretão e percheron têm livro de registro ativo controlado pelas respectivas associações.
Cercas

Cavalo Bretão

As cercas devem, preferencialmente, ser de tábuas ou arame liso. Deve-se evitar arame farpado, pois se coçam com freqüência nas cercas. O ideal é ter ao menos um fio de arame eletrificado, o que barateia a confecção da cerca, já que o cavalo aprende a não tocá-la. Por serem cavalos de tração pesada, o cavalo bretão (assim como o percheron) é muito grande e pesado, e ao coçar nas cercas não é difícil levar ao chão os mourões, estacas e até tábuas de curral. Este problema é facilmente solucionado com o uso de cerca elétrica. Basta associar um fio elétrico entre 1,2 e 2m de altura a uma cerca convencional.

Pode-se utilizar, portanto, fios de arame liso, tábuas de curral ou até mesmo arame farpado - estes últimos preferencialmente em associação com cerca eletrificada. Postes de eucalipto não tratado ou "madeira podre" não suportam o peso do bretão ou do percheron, e partem no primeiro encontro caso não se utilize fios elétricos em associação (o que temos em nossa fazenda e funciona bem). Cavalos respeitam a cerca elétrica melhor do que o gado bovino.

Na Fazenda Antares temos algumas cercas com apenas 2 fios de arame elétrico, sustentadas por vergalhão de ½ polegada e isolante, que são respeitadas pelos cavalos. Este recurso do fio elétrico também pode ser utilizado para aproveitar cercas de arame farpado, já que com o fio elétrico o animal não vai se aproximar desta cerca, o que evitará ferimentos no couro. Assim como o bretão, o cavalo de tração percheron também respeita bem as cercas, quaisquer que sejam seus materiais de composição, desde que tenha pelo menos um fio elétrico.
Formação de mestiços

O garanhão Bretão é excelente para cruzar com éguas de outras raças mais leves para formação de mestiços mais resistentes, mais fortes e mais bonitos .

Ao contrário do que muita gente pensa, não dá problema na cobertura e nem no parto, só recomendamos que a égua esteja saudável e com boas condições físicas. Os mestiços machos têm utilidade na sela e na tração animal e as fêmeas, além dessas funções, também têm sido utilizadas como receptoras de embrião de outras raças e para matrizes de novos cruzamentos com garanhão Bretão para aumentarem o grau de sangue , pois depois de 6 gerações poderão produzir produtos P.O..

O útero das éguas limita o crescimento do feto (ao contrário do que acontece com o gado bovino, onde um touro zebuíno com vaca européia de pequeno porte pode gerar problemas no parto), cujo crescimento se dá após o nascimento.

Cavalo Bretão

Fonte: www.antares.agr.br
Cavalo Bretão

Cavalo Bretão

O Bretão é um animal nativo da região bretã francesa e foi sendo cruzado, através dos tempos, com as demais raças de tiro, como as raças Percheron, Ardenesa e Bolonhesa. Da tração de coches, após cruzas com o Hackney e o Tratador Norfolk. As cruzas com Árabe e o Puro -Sangue Inglês resultaram em um Bretão para charretes e até mesmo a montaria.


O Chamado Bretão de Tiro, que pode atingir até a altura de 1,60m, ainda usado na agricultura; o tratador ainda potente, com 1,50m de altura, serve para as carruagens e, finalmente, o Bretão, que alguns apelidaram de Corlay, com 1,52m, serve para montaria.

A herança genética do Bretão é a mesma dos demais cavalos nórdicos, ou seja, do Berbere pré-histórico que veio da Ásia para a Europa pela rota das estepes e originou os chamados cavalos da floresta. Na atualidade, o Bretão sofreu infusões de sangues oriental e Anglo - saxão.

Cavalo Bretão
Altura

Como vemos acima, pelas funções a que se destinam determinadas criações, o animal pesado de tiro não deve variar muito de 1,60m, assim como o de tração a trote não deve variar muito de 1,50m. Contudo, o tipo mais leve pode perder porte até cair a 1,48m.
Pelagem

Temos básicas, alazã e castanha, com grande ocorrência do ruão, mescla de pêlos vermelhos, negros e brancos. Contudo, é muito rara a aparição do castanho quase negro, como se desconhece o tordilho.

O pescoço correspondente ao conjunto, é curto, grosso e arqueado. As orelhas são pequenas e móveis. A cabeça é quadrada e de perfil reto. A anca são largas e quadradas, com musculatura acentuada e movimentação particularmente franca e livre. As pernas são curtas e fortes, com pouco plumagem e os pés duros, bem formados e não muito grandes. A cauda, costuma-se encurtar como a do norman cob.

Fonte: www.saudeanimal.com.br
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Home Bretão Voltar
Um dos primeiros animais domésticos a ser melhorado pelo homem foi o cavalo. Naturalmente, essa aproximação com o homem foi a causa decisiva do seu triunfo na perpetuação de sua espécie sobre a terra. O homem, estudando melhor os animais, irá tratá-lo com mais amor e carinho, não o maltratando, principalmente os cavalos, que nos prestam inestimáveis serviços. Saiba um pouco do seu ciclo de vida e aprenda a respeitar cada etapa dela.

O período médio de prenhez da égua é de 11 meses. Meia hora depois de nascido, o potro ou poldro está de pé e se aconchegando à mãe para a primeira mamada. Uma vez em pé, embora incerto das pernas, ele já é capaz de acompanhar a mãe. As éguas alcançam a puberdade entre 15 e 25 meses, podendo procriar com dois a três anos, embora quatro sejam mais aceitáveis. Os machos, muitas vezes, são sexualmente potentes já com um ano de idade; contudo, na domesticidade, não são usados como reprodutores antes dos três ou quatro anos. Maduro aos cinco ou seis, um cavalo pode viver 20, 30 anos e até mais. Eu particularmente conheci um cavalo que morreu com 40 anos e de fome, por não ter mais dentes.

Primeiros Ano de Vida

O jovem poldro tem pernas compridas demais para o corpo, o que é uma defesa natural contra predadores quando no estado selvagem. Com seis semanas, já é capaz de se alimentar. Com dois meses perde seus pêlos de "criança", fartos e macios; na domesticidade, é desmamado entre quatro meses e meio e seis meses de idade.





Adolescência

Aos doze meses, o cavalinho tem certos pontos desordenados; mas seu arcabouço começa a encher-se, processo que continuará até a maturidade - momento em que o ponto mais alto da garupa se alinha com a cernelha. Até esse momento, a cernelha é consideravelmente mais alta. O cavalo cresce na frente, estágio por estágio, à medida em que envelhece. Os últimos pontos de crescimento nele são as epífises, as placas de crescimento nas extremidades dos compridos ossos das pernas. Até que elas se fechem, a perna não é capaz de aguentar os efeitos do trabalho, sobretudo quando precisa suportar peso; há o risco de que fique prejudicada ou se deforme. A epífise da extremidade do osso metacarpiano, acima da junta de quartela, fecha normalmente entre nove e 12 meses. Mas a que fica no fim do rádio, imediatamente acima do joelho, não fecha até que o animal tenha de dois anos a dois anos e meio.

Meia-Idade

Na meia-idade (de 5 a 10 anos), o corpo está formado, e a esta altura, todos os órgãos internos estão bem desenvolvidos. As proporções físicas estão estabelecidas. Num cavalo bem-feito, o comprimento de pescoço terá uma vez e meia a distância que medeia o alto da cabeça e o lábio inferior, medida na frente da face. Nesse estágio do seu desenvolvimento, deve estar no auge da sua potencialidade, desde que o treinamento a que foi submetido, e que deve ter começado cedo, se tenha dirigido para a formação de uma musculatura correta.

Idade Avançada

As articulações podem inchar e a circulação costuma ser menos evidente nos membros. Algumas vezes, os olhos ficam encovados e o dorso mais arqueado que o normal. Os dentes, geralmente, se gastam com a idade, dificultando a mastigação. O processo digestivo também fica comprometido, não sendo nada fácil manter o cavalo em uma condição saudável.





Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe

Bibliografia:

Millen, Eduardo - Guia do Técnico Agropecuário "Veterinária e Zootecnia"
Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1984

Edwarads, Elwyn Hartley - Horse

A Dorling-Kindersley Book - 1993

Santos, Ricardo de Figueiredo - Eqüideocultura
J. M. Varela Editores, 1981

Versão para imprimir
CONDIÇÕES DE USO DE IMAGENS E TEXTOS


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Lote de potros recém-apartados, em fase de adestramento básico

O adestramento básico, também conhecido como doma ou amansação, tem inicio duas semanas antes da apartação, período em que os potrinhos (as) devem ser iniciados na doma de cabresto. O procedimento é simples, sem traumas. Inicialmente ao lado da mãe, o potrinho é puxado ao cabresto pelo treinador. O auxiliar puxa a mãe ao passo. O instinto natural do potrinho é acompanhar a sua mãe, o que facilita o processo inicial do aprendizado, de responder ao comando de avançar, sempre que o cabo do cabresto for puxado. Na segunda semana, o potrinho já caminhará sozinho. Depois da apartação, a doma de cabresto prossegue no redondel. Nesta fase, os animais aprenderão a responder aos comandos de virar à esquerda e à direita. Finalizada esta segunda etapa do adestramento básico, os animais serão introduzidos nos programas de condicionamento e treinamento.


Garanhão da raça Paso Fino sendo apresentado no charreteamento

Aos 24 meses de idade, será iniciado o charreteamento, também conhecido como doma de baixo. No primeiro mês os animais são trabalhados somente com uma focinheira. As guias longas (mínimo de 5 metros) passam pelas argolas da cilha, sendo fixadas nas laterais da focinheira. O objetivo é desenvolver as respostas aos comandos de caminhar, marchar ou trotar, virar à esquerda, virar à direita, parar, recuar corretamente, cedendo a nuca. Os comandos vocais devem ser utilizados rotineiramente. No segundo mês será introduzido o bridão e o arreamento. A cilha será substituída pela manta e a sela, com as guias passando pelos loros, sendo fixadas nos olhais do bridão.

No terceiro mês em diante, terá inicio a doma de sela propriamente dita, ou doma de cima. No adestramento básico, o objetivo é desenvolver as respostas aos comandos principais da equitação: rédeas, pernas e assento, exercitando os andamentos naturais e suas transições. Em seguida, será desenvolvido o flexionamento adequado da nuca, pescoço, tronco e membros, através de exercícios em figuras de circulo, serpentina e oito. Quando o animal estiver perfeitamente posto nas mãos do treinador e bem flexionado, estará preparado para iniciar o adestramento avançado, que tem por objetivo treinar o animal para o desempenho de atividades esportivas especializadas.


Alguns cavalos mais inquietos podem exigir cuidados especiais durante as primeiras montadas



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tudo sobre cavalos

cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas.Pertencem a ordem dos perissodáctilos no qual fazem parte rinocerontes e antas (tapires).Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, pólo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).

Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 30 anos.

O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)

Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).
Índice
[esconder]

* 1 História
o 1.1 Introdução no Brasil
* 2 Raças mais conhecidas
* 3 Pelagens
* 4 Características de algumas raças ou tipos
o 4.1 Curiosidade
* 5 Galeria
* 6 Ver também
* 7 Ligações externas

[editar] História
Mesohippus, um antecessor do cavalo moderno

Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohteriun - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade. Há cinquenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era o Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.

Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.

Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.

Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.
A evolução do cavalo.

Cavalos, asnos e zebras pertencem à família equídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.

O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.

Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.

Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.
O cavalo-de-przewalski é a última espécie sobrevivente de cavalo selvagem.

O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pelos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.

Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais.
[editar] Introdução no Brasil

Em três momentos o cavalo foi introduzido inicialmente no Brasil: a primeira leva veio em 1534, na Vila de São Vicente; a segunda, em Pernambuco, em 1535; a terceira, na Bahia, trazidos por Tomé de Sousa.
[editar] Raças mais conhecidas

* Andaluz
* Alter-Real
* Árabe
* Arabo-Friesian
* Appaloosa
* Berbere
* Bolonhês
* Brabantino
* Bretão
* Brasileiro de Hipismo
* Cavalo campolina
* Clydesdale
* Crioulo
* Holsteiner
* Mangalarga Paulista
* Mangalarga Marchador
* Morgan
* Oldenburg
* Paint Horse
* Pampa
* Pantaneiro
* Paso
* Pônei
* Pônei brasileiro
* Puro Sangue Inglês (ou PSI)
* Puro Sangue Lusitano
* Quarto-de-Milha
* Shire
* Sela Francesa ou Selle Français
* Sorraia
* Friesian

[editar] Pelagens

Um velho ditado inglês diz a good horse is never a bad colour, o que significa, aproximadamente, que se o cavalo é bom, sua pelagem será necessariamente boa. Mesmo assim, existem muitas superstições associadas à pelagem do cavalo: os cavalos zainos são populares e tidos como constantes e dignos de confiança, enquanto que os negros são considerados bastante nervosos e pouco seguros. Os tordilhos têm a reputação de temperamentais e os alazões, de serem teimosos e excitáveis. Na realidade, há muito pouco de verdade em tudo isso, e existem cavalos nas mais diversas tonalidades, o suficiente para satisfazer a todos os gostos.

* Zaino - é uma tonalidade rica e brilhante de castanho, aproximando-se da cor do mogno polido. Os cavalos zainos podem ter uma única tonalidade em todo o corpo ou podem ter crina, cauda e patas negras, quando são, então, propriamente descritos como zainos com pontos negros. Os cavalos dessa pelagem são tidos como muito espertos e são geralmente fortes e bem dispostos.
* Zaino negro - varia de tonalidade desde o zaino até quase o negro e, se houver alguma dúvida quanto à sua pelagem, a melhor maneira de desfazê-la é através do exame de pelos curtos e finos encontrados no focinho. O zaino negro é tido como o cavalo ideal para shows, passeios e caçadas.
* Negro - Apesar de ser atraente, muitas pessoas sentem-se predispostas contra ele por causa de sua fama de ser indigno de confiança. Outro motivo para a prevenção, possivelmente, reside no fato de os cavalos negros terem sido sempre usados nos funerais, antes do aparecimento do carro funerário motorizado.
* Alazão - pode variar sua tonalidade entre uma extensa gama de tons castanho-avermelhados. O mais escuro possui um tom quase arroxeado, enquanto que o mais claro é brilhante, possuindo um profundo tom ouro-avermelhado. Os alazões normalmente possuem marcas de tonalidades diversas. Podem apresentar crina, cauda e pintas castanhas ou negras, ou ainda, ter crina e cauda cor de palha dourada.
* Lobuno - esta é a tonalidade dos cavalos e asnos pré-históricos. Várias raças mantêm essa pelagem hoje em dia e ela pode ser muito atraente, especialmente se houver pontos negros. O lobuno-dourado possui um tom levemente puxado para o tom de areia, enquanto a pelagem do lobuno-azulado é uma espécie de preto lavado, empalidecido, lhe dando reflexos azulados. A maioria dos cavalos lobunos possui uma listra sobre o dorso.
* Tordilho - pode possuir círculos de pelo negro pelo corpo, especialmente na parte traseira, dando-lhe o aspecto de um antigo cavalinho de balanço. Os tordilhos negros têm grande quantidade de pelo negro espalhado pelo corpo, geralmente escurecendo sua pelagem. Há tordilhos claros, nos quais o pelo branco predomina sobre o negro, produzindo um efeito quase totalmente branco.
* Baio - o cavalo baio não é muito comum. Um bom baio deve apresentar cauda e crina prateadas. Embora sejam atraentes, os baios, como acontece com animais de tonalidade pouco vibrante, não são muito indicados para a equitação em geral.
* Rosilho - é o termo usado para denominar os animais com duas ou mais pelagens misturadas, que podem possuir diversas tonalidades dependendo da proporção dos vários pelos que as compõem. O rosilho avermelhado é constituído por pelo vermelho, amarelo e branco; o rosilho-azulado, por pêlo negro, amarelo e branco; o rosilho-alazão, por pelo castanho, amarelo e branco.
* Oveiro - os cavalos oveiros podem ser do tipo piebald quando possuem pelo branco coberto por manchas negras grandes e irregulares; skewbald, se as manchas forem castanhas, escuras ou avermelhadas, sobre um fundo também branco; e add-coloured, caso as manchas de duas ou mais tonalidades estão presentes sobre o fundo branco. Os animais oveiros são muito procurados pelos circos.
* Branco - os cavalos brancos podem ser tordilhos muito velhos, cuja pelagem tende a embranquecer com a idade, ou albinos, caso em que possuem olhos rosados e pele sem pigmentação. Os cavalos conhecidos como brancos são, de fato, tordilhos na maioria dos casos.
* Palomino ou baio branco - os palominos têm uma coloração dourado-clara, não apresentam marcas em seu pêlo e suas crinas e caudas são abundantes e soltas, quase brancas. A tonalidade varia de acordo com as estações do ano. A pelagem se torna mais clara, quase branca, durante o inverno, voltando a aparecer o tom dourado com o renascimento da pelagem de verão.
* Pintado - os cavalos pintados spotted podem possuir manchas de qualquer tonalidade e dispostas da maneira mais variada possível. Como são raros, seu preço é muito alto. Leopardo-pintado é o termo dado ao animal que apresenta manchas negras e bem definidas, uniformemente espalhadas sobre um fundo branco.

[editar] Características de algumas raças ou tipos
Raça Altura (cm) Peso (kg)
Shetland 81–102 200–225
Pônei brasileiro 100-110
Galloway 142–152 275–400
Tipo Altura (cm) Peso (kg)
Pônei (pequeno) 102–122 225–350
Pônei (grande) 132–142 250–360
Lightweight hack 152–163 350–500
Heavyweight hack 163–173 450–600
Tração 163–183 550–800
[editar] Curiosidade
Broom icon.svg
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Graças a sua robustez, no Brasil Colônia era grande o número de mulas. A tal ponto que o Rei proibiu o acasalamento de jumentos e éguas - que estava impedindo a multiplicação dos cavalos, utilizados por Portugal na colonização da África (século XVII).
[editar] Galeria

Mangalarga Marchador


Quarto de Milha - Quarter Horse


Paint Horse


Cavalo Árabe

Cavalo crioulo e cavaleiro típico


Cavalo galopando


Árabe em julgamento


Mini-horses
[editar] Ver também
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[editar] Ligações externas

* Equus - Salão Internacional do Cavalo
* Universidade do Cavalo
* Mundo do Cavalo

* Portal Ciência Portal Ciência


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sábado, 9 de janeiro de 2010

Cavalo Pônei

Cavalo Pônei

Pequeno e interessante, esse cavalo surgiu em um passado distante em uma região na qual pouca comida era disponível, permitindo somente a sobrevivência dos animais mais rústicos. No Brasil, a raça surgiu de um cruzamento de pôneis da raça "Shetland", com alguns exemplares trazidos da Argentina, selecionados pela família de criadores.

Os pônei da raça "Shetland" são provenientes da ilha de Shetland na Inglaterra.
Ficha técnica do Pônei
Altura:

Média de 1,10m
Porte

Pequeno
Pelagem

Todas as variações são admitidas.
Cabeça

Perfil fronto-nasal de reto e subconvexo. Olhos grandes com vivacidade. orelhas de tamanho médio. Narinas grandes e de forma elíptica.
Andadura

Trote
Temperamento

Para os de sela quanto para os de tração o temperamento deve ser manso, mas corajoso.
Aptidões

São muito utilizados com a inicialização de crianças na lida com o cavalo.

Fonte: www.hipismobrasil.com.br
Cavalo Pônei
pequeno,porém ágil e fino.

O pônei é definido como um eqüino de baixa estatura, não devendo ultrapassar 1,50 m, mas com as mesmas aptidões dos eqüinos maiores no que se refere à resistência, ao trabalho e lazer proporcionados ao homem. É basicamente um animal de montaria, saltando obstáculos em esportes hípicos e servindo para a tração. São muito utilizados na inicialização de crianças na lida com o cavalo.

Pequeno e interessante, esse pequeno cavalo surgiu em um passado distante em uma região na qual pouca comida era disponível, permitindo a sobrevivência dos animais mais rústicos. Ao contrário do que muitos criadores pensam, são animais primitivos, ligados e identificados com a própria origem dos eqüinos. A definição das diversas raças de pôneis ocorreu mais recentemente e expressa a ação selecionadora do homem e os novos ambientes de criação disponíveis desde os primórdios da domesticação dos cavalos.

Existem muitas raças de pôneis espalhadas por vários continentes, sendo que as mais tradicionais se encontram na Europa. Na América do Sul, além dos pôneis argentinos, uruguaios e paraguaios destacam-se os pôneis brasileiros, das raças Piquira e Brasileira. A Associação Brasileira dos Criados do Cavalo Pônei - ABCCP - procura, através do Padrão Racial, padronizar os animais das raças Brasileira e Piquira, controlando também as raças exóticas como Shetland inglesa e americana, Welsh Moutain Pony também inglesa e a austríaca Haflinger.

Cada raça controlada pela ABCCP segue seu Padrão Racial apresentando desclassificações comuns. As desclassificações mais sérias que devem ser rigorosamente observadas para registro definitivo são pseudo-albinismo ou gázeo, alginoidismo (deficiência de pigmentação da íris), belfo (relaxamento das comissuras labiais), prognatismo (assimetria das arcadas dentárias), criptorquidia uni ou bilateral (roncolho), anorquidia (ausência de testículo) e assimetria acentuada dos testículos.

No Brasil, foi a partir de 1970, com a fundação da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pônei, que se tornou mais rigoroso o controle e a criação desses animais, assim como a formação dos padrões das raças Brasileira e Piquira. Posteriormente passaram a ser registrados também animais de origem estrangeira das raças Haflinger, Shetland e Welsh Mountain Pony.

Fonte: www.cowboydoasfalto.com
voltar 123avançar
Home Pônei Voltar
008 GTM 1 @ 23:31

Os minicavalos reúnem características que facilitam o seu manejo. São rústicos, dóceis e não precisam de grandes espaços. Há produtores com 60 animais numa área de dez mil metros quadrados, com instalações como cocheira e piquetes.

Eles pouco diferem dos cavalos de porte convencional. E levam vantagem, já que consomem menos alimentos. Um dos menores é o mini-horse, que não ultrapassa um metro de altura. Apesar de jovem no segmento, é uma das raças que vem nos últimos três anos se destacando no país, sobretudo no estado de São Paulo.

O mini-horse pode ser domado a partir do quarto mês para cabestro e vive, em média, 24 anos. A estação de monta se dá nos dias com bastante luminosidade. Portanto, a cobrição concentra-se entre setembro e março.

As pequenas éguas reproduzem a partir dos dois anos de idade e têm longa gestação. Levam quase um ano para procriar ou, em média, 325 dias, com a maior parte dos nascimentos registrados entre julho e fevereiro.
Mãos à obra

• Antes de tudo, conheça a rotina dos cavalos e se familiarize com o manejo. Escolha animais com musculatura forte e resistente. Observe se o pônei é obediente a ponto de atender aos comandos de uma criança.
• Os pequenos eqüinos adoecem pouco. Por isso, a preocupação com gastos veterinários é baixa. Mas a vermifugação é necessária, já que também se alimentam a pasto. Uma bisnaga de vermífugo, a dez reais, dá para um ano com três a quatro aplicações a cada 90 ou 120 dias.
• Fique de olho em carrapatos e em parasitas e mantenha os animais sempre limpos. Eles precisam fazer a "toalete". É importante dar banho, manter as orelhas higienizadas, os pêlos escovados e a crina aparada.
• Quanto à alimentação, dê volumoso fresco - capim, sal mineral, feno de alfafa ou gramíneas - e ração complementar.
• Com tijolos ou madeira, levante uma cocheira rústica, além dos piquetes para eles se exercitarem. Certifique-se de que o local tenha boa luminosidade, ventilação, os cochos sejam firmes e compatíveis com a altura dos pôneis. Fixe um suporte para feno, capim e alfafa, e um pequeno saleiro.
• O chão dos corredores pode ser cimentado ou de pedras porosas para evitar tombo. Nos boxes de descanso, forre com capim seco ou maravalha para facilitar a absorção dos excrementos. Use telhas de barro para cobrir a instalação, o que garante ambiente fresco.

• O preço dos animais é o que mais pesa para iniciar a criação dos pequenos cavalos, se a opção for por linhagens de melhor qualidade. No entanto, a Associação dos Criadores de Mini-Horses, em Avaré, SP, parcela os pagamentos, além de administrar os fretes para qualquer região do Brasil.
• Antes de efetuar a compra, prepare o local para receber os animais. Como opção para baratear os custos, há criadores que utilizam instalações desativadas com algumas adaptações.
• Investimento total - 4.450.
• Equipamentos - 450 reais a sela completa.
• Instalações - a partir de 500 reais, mas como opção pode adaptar um criatório antigo.
• Preço - de raças de boa qualidade, o macho sai a dois mil reais e a fêmea, 1.500 reais cada.
• Capital de giro - 50 reais.
• Ração - 30 reais.
• Retorno - quanto mais fêmeas, mas rápido é o retorno; a égua pode ser adquirida prenha

Comentários (10) Linkk | del.icio.us
Cuidados Com Potros(AS)
horseirrrim — 21-01-2008 GTM 1 @ 19:12

Cuidados com Potros (as) Na verdade, os cuidados com os potros (as) começam ainda na vida intra-uterina. Durante o terço final da gestação, a égua prenhe deve permanecer em piquete independente, recebendo suplementação proteica e mineral reforçada em Cálcio e Fósforo. Aos 15 dias da data prevista para o parto, alojar a égua gestante em um piquete maternidade. - A crescente artificialização da criação de equinos vem aumentando a fragilidade dos recém-nascidos, que exigem cuidados especiais, especialmente durante a primeira semana de vida. Mais de 90% dos partos ocorrem à noite, o que dificulta o acompanhamento. Mas se for possivel acompanhar o parto, verificar as seguintes situações: Se as narinas estiverem obstruídas, limpá-las com um pano; Se o clima estiver frio, friccionar o corpo para estimular a circulação sanguínea e a respiração; Se o cordão umbilical não romper no ato da égua se levantar, cortá-lo à uma altura de 2cm do umbigo e tratar com tintura de iodo; Se o reflexo de mamar não estiver presente dentro de duas horas, auxiliar o recém-nascido. Se o problema persistir é sinal de alteração clinica. Será necessária a presença do Médico Veterinário; Se não defecar dentro de 4 a 5h é sinal de retenção do mecônio, devendo ser introduzido o Fleet Enema via ânus. O colostro precisa ser ingerido dentro de, no máximo, 24h. Após este período, as membranas intestinais do recém-nascido não serão capazes de absorver os anticorpos presentes no colostro, imprescindíveis para transmitir imunidade passiva contra enfermidades nas primeiras semanas de vida. Assim, torna-se oportuno manter na farmácia do haras um pequeno estoque de colostro refrigerado, para uso em situações de emergência. No caso de morte prematura do recém-nasci

Linkk | del.icio.u
O cavalo crioulo é uma raça de cavalos.

O cavalo crioulo se originou dos animais de sangue andaluz e berbere introduzidos no continente americano pelo aventureiro espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca nos primeiros anos após o descobrimento, mais adiante se inicia no que hoje é o Rio Grande do Sul, em 1634, criações com os equinos trazidos pelos padres jesuítas Cristóbal de Mendonza e Pedro Romero.[1]

Paralelamente as criações, alguns que foram se perdendo da comitiva de Cabeza de Vaca durante as suas campanhas na região passaram a se criar livremente nas planícies do conesul do continente americano, vivendo em estado selvagem por cerca de quatro séculos. Nesse período, as duras condições do clima acabaram criando, através da seleção natural, uma raça extremamente resistente a alta amplitude térmica, quanto à seca e à falta de alimento.

Assim como os mustangues norte-americanos, os animais que deram origem à raça crioula eram caçados e domados tanto pelos índios cavaleiros, os charruas, quanto pelos estancieiros.

Atualmente, a raça crioula está espalhada por todo o Brasil, mas especialmente na região froteiriça do Rio Grande do Sul, onde está o principal símbolo da raça, os descendentes de La Invernada Hornero, de Uruguaiana.[ca

cavalo quarto de milha

Cavalo Quarto de Milha

Cavalo Quarto de Milha

Nome em inglês: Quarter Horse
Origem: Séculos XVIII - XIX - Estados Unidos
Temperamento: Linfático (warnblood)
Pelagem: As básicas.
Uso: Sela, lida, corridas e hipismo rural
Influências: Produto de cruza do Mustang com o PSI, descende do Andaluz também, ou seja, possui sangue Berbere e Árabe em todas as suas origens.
Altura: entre 1,50 e 1,60 m

O quarto de milha é o primeiro de todos os cavalos americanos de raça, é tido como "o mais popular do mundo". Mais de três milhões estão registrados na American Quarter Horse Association, fundada em Fort Worth em 1941.

Usualmente é harmoniosoamente troncudo, emsmo quando especializado em corridas. A cabeçaé ampla com orelhas pequenas e focinho estreito, após ganachas bastante largas. Não é recomendável que tenha a cernelha proeminente. Sua grande característica é a potência dos quartos traseiros, como glúteos fortemente desenvolvidos sobre a garupa. Esta raça foi desenvolvida pelos norte-americanos para a lida nos tempos da colonização e que se tornou excelente carreirista para distâncias curtas além da inteligência e destreza para provas funcionais.

A origem do seu nome - Quarto de Milha - vem do fato dos vaqueiros, no término do seu trabalho, iam divertir-se sempre nas pequenas cidades e organizavam corridas de cavalo pelas ruas principais, que, naquele tempo, tinham em média dois quarteirões, isto é, uns 400 m de comprimento... Na realidade, a musculatura do animal é própria para uma violenta explosão de velocidade, mas por pouca duração,sendo adequada ou para as corridas curtas ou para a agilidade e equilíbrio demonstrados em provas de balizas e tambores.

Fonte: www.saudeanimal.com.br
Cavalo Quarto de Milha

A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América, por volta do ano de 1600. Os primeiros animais que a originaram foram trazidos da Arábia e Turquia à América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Os garanhões escolhidos eram cruzados com éguas que vieram da Inglaterra, em 1611. O cruzamento produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça. Com a lida no campo, na desbravação do Oeste Norte-americano, o cavalo foi se especializando no trabalho com o gado, puxando carroças, levando crianças à escola. Nos finais de semana, os colonizadores divertiam-se, promovendo corridas nas ruas das vilas e pelas estradas dos campos, perto das plantações, com distâncias de um quarto de milha (402 metros), originando o nome do cavalo.

Com o passar do tempo, essa mania virou parte integrante na vida dos criadores. Preocupados com a preservação da raça, registros e dados dos cavalos, um grupo de criadores norte-americanos e da República Mexicana resolveram fundar, em 15 de março de 1940, a American Quarter Horse Association (AQHA), em College Station, Texas.

No ano seguinte, foi registrado o primeiro eqüino pela associação norte-americana: Wimpy (Solis x Panda), nascido na King Ranch (Kingsville, Texas) em 1937, morrendo em agosto de 1959
A Origem da Raça

Wimpy, precursor da raça

No ano de 1946, a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 305 mil sócios e mais de 2,96 milhões de cavalos registrados
Quarto de Milha no Brasil

Tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos Estados Unidos para o Brasil. Entre eles, veio Saltilo Jr, com a finalidade de melhorar os animais das fazendas que a empresa possuía no Estado de São Paulo. Posteriormente, a SKR importou mais seis animais, com a mesma finalidade, sempre de sua matriz norte-americana, a famosa King Ranch, no Texas, a maior fazenda dos EUA.

À medida que vários pecuaristas, banqueiros e homens de negócios tiveram a oportunidade de conhecer os animais Quarto de Milha, começaram a pressionar a SKR para que lhes vendessem alguns exemplares. A companhia atendeu a poucos criadores, vendendo um número reduzido de potros. Entre os primeiros compradores, estavam Washington Junqueira Franco, Carlos Eduardo Quartim Barbosa, José Oswaldo Junqueira e Francisco Carlos Furquim Correia, de Araçatuba (SP), o grande divulgador inicial da raça.

A pressão dos interessados aumentou muito junto à SKR. Até que, em maio de 1968,em Presidente Prudente, a Companhia realizou seu primeiro leilão, levando a remate, sob o martelo de Trajano Silva, quatro potros puros e sete mestiços. Os puros leiloados foram: Clarim Brasil, Barravento, Comandante Brasil e Cacareco Brasil, adquiridos respectivamente por Francisco C. Furquim Correia, José Macário Perez Pria, Roberto Reichert e Heraldo Pessoa. O remate foi um sucesso e o marco inicial da disseminação da raça no Brasil.

Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), no Parque da Água Branca, em São Paulo, mas a sede foi transferida para Bauru, no escritório de Heraldo Pessoa, sendo o primeiro presidente José Eugenio Resende Barbosa.

O primeiro animal registrado na ABQM foi Caracolito, nascido em 10 de março de 1957, no Texas (EUA), filho de Caracol, por Wimpy. Importado pela Swift King Ranch, serviu 9 éguas na temporada e 139 em toda a sua vida reprodutiva, gerando produtos puros e mestiços, morrendo em 17 de setembro de 1974.

Fonte: www.acrimat.com.br
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Não por acaso que a imagem mundialmente se perpetuou da Raça Cavalo Appaloosa é a do cavalo de indíos.

Nas ancas, dorso e cernelha o pincel da criação salpicou cores diferentes, distribuiu pintas escuras sobre a pelagem básica, algumas vezes carregou mais o pincel nas ancas em formato de mantas... As pelagens negra, alazã, castanha, zaina, baia, palomina, tordilha e rosilha ganharam composições como em nenhuma outra raça da espécie eqüina.

Formada a partir dos cavalos introduzidos pelos colonizadores europeus na América, estes animais de plástica inigualável corriam soltos pela bacia do rio Colúmbia e seus afluentes onde foram capturados e domesticados pelos Nez Perce, índios guerreiros que habitavam o vale do rio Palouse, uma região dominada pelos colonizadores franceses. Os Nez Perce domavam os cavalos pintados, usando-os como meio de transporte, montaria de caça e como instrumento de guerra nas constantes batalhas com os brancos.

Ágeis, rústicos, velozes e resistentes, os cavalos pintados dos Nez Perce atraíam a atenção dos colonizadores, atribuindo-se aos franceses o nome que estes animais receberam, La Palouse, numa referência ao rio de mesmo nome, situado, hoje, no Estado do Oregon. Excepcionais para cavalgadas de longas distâncias e na travessia de regiões íngremes e áridas, o cavalo dos Nez Perce foram submetidos a uma rigorosa seleção baseada na resistência, coragem e pelagem pintada. Os indivíduos que não acentuavam estas características eram castrados - para não serem utilizados na reprodução - e utilizados apenas como animal de montaria.

A técnica de seleção, adotada há mais de 100 anos, acabou garantindo a preservação das principais características destes animais, em especial sua variada e exótica pelagem. Apesar de a autoria da primeira seleção da raça na América ser atribuída aos Nez Perce, historiadores acreditam que a origem de cavalos com a pelagem típica do moderno Cavalo Appaloosa é ainda mais antiga. Pinturas rupestres encontradas na Espanha e nas famosas cavernas de Lascaux, na França, desenhadas 18 mil anos antes de Cristo, revelam figuras de cavalos com características semelhantes as do Cavalo Appaloosa. Outros registros de cavalos pintados foram encontrados em pinturas chinesas datadas de 5.000 anos a.C. e em cavalos selecionados na antiga Pérsia há 1.600 anos.

Das batalhas a preservação

Na medida em que os colonizadores foram estabelecendo seus ranchos e implantando a pecuária no Oeste americano, a aptura de cavalos selvagens para utilização na lida se transformou em fator de sobrevivência.

Appaloosa

Cobiçados pelo homem branco, os La Palouse passaram a ser motivo de disputas constantes, notadamente quando foram estabelecidas as rotas comerciais entre o Sul e o Norte, necessitando-se percorrer grandes distâncias a cavalo. Surgiam as batalhas e a vida indígena começou a sofrer grandes alterações. Em 1877, num histórico confronto entre os Nez Perce e a cavalaria americana, os La Palouse serviram de montaria de um povo inteiro numa rota de fuga que percorreu mais de dois mil quilômetros. Quando os Nez Perce se renderam em Montana - Estado americano na fronteira com o Canadá -, os cavalos que sobreviveram aos ataques foram distribuídos entre os soldados, deixados para trás ou simplesmente dispersos.

Crescia a decadência das nações indígenas, e sua reclusão em reservas a partir do início do século XX provocou a quase extinção da população eqüina, especialmente destes cavalos pintados. Espalhados pelo vasto território americano, os animais sobreviventes enfrentaram, ainda, o advento da motorização agrícola e a ramificação das ferrovias. Salvo exceções, o cavalo nos Estados Unidos foi colocado em segundo plano.

No entanto, na busca de resgatar os áureos tempos dos La Palouse e a cultura que a ele era atribuída, apaixonados por estes animais - rancheiros, criadores, descendentes dos Nez Perce e leigos - do Estado de Idaho fundaram, na década de 30, o Cavalo Appaloosa Horse Club - APHC, entidade que se tinha por objetivo maior preservar a história da Raça e garantir seu desenvolvimento. Dentre estes objetivos estava a utilização do cavalo no esporte e lazer, práticas que começaram a crescer na medida em que a mecanização invadiu a zona rural. Criadores, rancheiros, profissionais do cavalo, esportistas, entidades governamentais se envolveram no movimento.

Esta nova realidade foi fundamental para o renascimento do Cavalo Appaloosa. Buscava-se a seleção de animais fortes, ágeis, corajosos, mas que também que tivessem nos genes a capacidade de transmissão da pelagem exótica típica da Raça. No programa de seleção estabelecido a partir dos anos 30, foram feitas infusões de sangue de cavalos das Raças Árabe, Puro-Sangue-Inglês e, predominantemente do Quarto de Milha.

Destes cruzamentos nasceu, no conceito dos americanos, um tipo de cavalo com características únicas como a pelagem pintada, os cascos rajados, a pele malhada e a esclerótica branca, ou seja, aquela membrana que reveste o globo ocular.

Nas décadas seguintes os Cavalo Appaloosas começaram a desenvolver aptidões para diferentes provas eqüestres, notadamente as chamadas western como Apartação, Rédeas, Laço de Bezerro, Laço em Dupla baseadas na lida dos ranchos, além de Baliza, Tambor, etc. As habilidades do Cavalo Appaloosa como cavalo funcional e de esporte passaram a ser cultivadas em eventos públicos, especialmente nos rodeios, vitrine maior das competições dos rancheiros americanos.

Resgatado da quase extinção, o Appalosa rompeu as fronteiras dos Estados Unidos a partir dos anos 50, se estabelecendo em outros países e continentes, sendo selecionado atualmente no Canadá, Venezuela, Austrália, Alemanha, Itália, Espanha, Israel e Brasil. Em nosso País chegou há quase três décadas, se expandiu a partir do Estado de São Paulo e já se consagra como o segundo maior e mais importante plantel mundial.

Padrão Racial

Aprenda a identificar as características morfológicas básicas do cavalo Cavalo Appaloosa

Appaloosa

O Cavalo Appaloosa é um animal de sela, sendo desta forma útil nos trabalhos rurais, nos trabalhos com gado e também apresenta grande habilidade em velocidade a curtas distâncias.

APARÊNCIA

Animal de porte médio, expressando resistência, agilidade e tranqüilidade. Quando não está em trabalho deve conservar-se calmo, mantendo a própria força sob controle. Na posição em estaca mantém-se reunido, apoiado sobre os quatro pés, podendo partir rapidamente em qualquer direção.

PELAGEM

Admite-se que o Cavalo Appaloosa possa apresentar pelagem alazã, alazã tostada, baia de alazã, palomina, baia, preta, zaina, castanha, tordilha, rosilha, lobuna, podendo ter ou não variação na pelagem.

Variações na Pelagem:

LEOPARDO

Refere-se ao animal branco com manchas ou pintas da pelagem básica em todo o corpo, inclusive na cabeça, pescoço e membros.

MANTA

Área branca sólida, geralmente sobre a região dos quartos, mas sem se limitar sobre a mesma. Na manta normalmente encontra-se pintas ou manchas da pelagem básica.

PINTAS OU MANCHAS

Pontos brancos geralmente sobre a região dos quartos, mas sem se limitar sobre a mesma, podendo apresentar-se com pintas da pelagem básica.

NEVADO

Refere-se ao animal que apresenta uma mistura de pêlos brancos e pêlos da cor básica geralmente sobre área dos quartos, podendo ser até por todo o corpo. Assemelha-se a flocos de neve caídos sobre a pelagem básica, podendo apresentar pintas da pelagem básica na mesma área.

PELE

A pele despigmentada é uma característica importante para o Cavalo Cavalo Appaloosa, sendo um indicativo básico e decisivo na raça. Tem a aparência "mesclada", de área pigmentada e área não pigmentada, diferente da pele cor-de-rosa. Esta pele mesclada pode ser encontrada em várias partes do corpo. Além da área ocular, focinho, pode ser encontrada na região anal, no períneo, nos genitais e úbere das fêmeas.

ANDAMENTO

Harmonioso em reta, natural, baixo. O pé é levantado livremente e recolocado de uma só vez no solo, constituindo-se no trote de campo.

ALTURA

São animais cuja altura média é de 1,50 m.

PESO

500 kg, em média.

CABEÇA

Pequena e leve, com fronte ampla e de perfil retilíneo. As faces, também denominadas ganachas, são cheias, grandes e muito musculosas.

Vistas de lado são chatas, discretamente convexas e abertas de dentro para fora quando vistas de frente, o que proporciona serem bem mais largas que a garganta. Desta forma, a flexão da cabeça é muito acentuada, permitindo grande obediência às rédeas. Em posição normal, a cabeça deve ligar-se ao pescoço em ângulo de 45°.

ORELHAS

Pequenas, alertas, bem distanciadas entre si, e com boa movimentação.

OLHOS

Grandes e devido ao fato da fronte ser ampla, bem afastados entre si permitindo um amplo campo visual, tanto para a frente como para traz, ao mesmo tempo, com o mesmo olho. A área ocular que rodeia a córnea, esclerótica branca, é mais evidente que em outras Raças. Nos outros animais, a esclerótica branca é visível se ocorrer movimento do globo ocular para os lados, para cima, para baixo e se a pálpebra for levantada.

Essa característica é muito peculiar no Cavalo Appaloosa, desde que não esteja combinada marca grande e extensa de cara (por exemplo, frente aberta e "malacara").

NARINAS

Grandes.

BOCA

Pouco profunda, permitindo grande sensibilidade às embocaduras.

FOCINHO

Pequeno.

GARGANTA

Estreita, permitindo grande obediência às rédeas.

PESCOÇO

Comprimento médio e de forma piramidal, sem desvios de bordos, seja inferiores ou superiores. Deve-se inserir-se no tronco em ângulo de 45°, porém, bem destacado do mesmo. Somente a junção entre o pescoço e a cernelha deve ser gradual.

A musculatura é bem pronunciada, tanto visto de lado, como de cima. As fêmeas têm pescoço proporcionalmente mais longo, garganta mais estreita e desenvolvimento muscular menor. O Cavalo Appaloosa, quando em trabalho, mantém a cabeça baixa, podendo assim usá-la melhor, e permitindo ao cavaleiro uma perfeita visão sobre ela.

TRONCO

Da cernelha ao lombo, deve ser curto e bem musculado, não "selado" especialmente nos animais de lida. Isto permite mudanças rápidas de direção e grande resistência ao peso do cavaleiro e arreamentos. De perfil, é aceitável o declive gradual de 50 a 80° da garupa a base da cernelha. O vértice da cernelha e a junção do lombo com a garupa devem estar aproximadamente no mesmo nível.

CERNELHA

Bem definida, de altura e espessura média.

DORSO

Bem musculado, ao lado das vértebras e, visto de perfil, com discreta inclinação de traz para frente. Tendo aparência semi-chata, o arreamento comum deve cobrir toda essa área.

LOMBO

Curto, com musculatura acentuadamente forte.

GARUPA

Longa, discretamente inclinada, para permitir ao animal manter os posteriores normalmente embaixo da massa corpórea (engajamento natural).

PEITO

Profundo e amplo. O peito visto de perfil, deve ultrapassar nitidamente a linha dos antebraços, estreitando-se porém no ponto superior da curvatura, de forma a diferenciar-se nitidamente do pescoço. Vista de frente, a interaxila tem forma de "V" invertido, devido a desenvolvida musculatura dos braços e antebraços.

TÓRAX

Amplo, com costelas largas, próximas, inclinada e elásticas. O cilhadouro deve ser bem mais baixo que o codilho.

MEMBROS ANTERIORES

ESPÁDUA

Deve ter ângulo de aproximadamente 45° , denotando equilíbrio e permitindo a absorção dos choques transmitidos pelos membros.

BRAÇOS

Musculosos, interna e externamente.

ANTEBRAÇOS

O prolongamento da musculatura interna dos braços proporciona ao bordo inferior do peito, quando visto de frente, a forma de "V" invertido, dando ao cavalo aparência atlética e saudável. Externamente a musculatura do antebraço também é pronunciada, o comprimento do antebraço é um terço a um quarto maior que a canela.

JOELHOS

Vistos de frente são cheios, grandes e redondos; vistos de perfil, retos e sem desvios.

CANELAS

Não muito curtas. Vistas de lado, são chatas, seguindo o prumo do joelho ao boleto; vista de frente igualmente sem desvios.

QUARTELAS

De comprimento médio, formato aproximadamente semi circular com talões bem afastados, sem desvios.

CASCOS

De tamanho médio, formato aproximadamente semi circular, com talões bem afastados, sem desvios. Somente o animal Cavalo Appaloosa terá cascos com listras verticais claras e escuras bem pronunciadas e nitidamente definidas em membros sem calçamentos. Em outras raças, as listras verticais, em geral, são resultado de um ferimento na coroa acima do casco do animal ou estão presentes em membros com calçamento.

MEMBROS POSTERIORES

COXAS

Longas, largas, planas, poderosas, bem conformadas, fortemente musculadas, mais largas que a garupa.

SOLDRA

Recoberta por musculatura bem destacada, poderosa.

PERNAS

Muito musculosas. Essencialmente importante é o desenvolvimento muscular homogêneo, tanto interna quanto externamente.

JARRETES

Baixos. Por traz, são largos, limpos aprumados; de perfil, largos, poderosos estendendo-se em reta até os boletos.

CANELAS

Mais largas, discretamente mais longas e mais grossas que as anteriores. De lado, são chatas, são convenientes canelas mais curtas, tornando o jarrete mais próximo ao solo, permitindo voltas rápidas e paradas curtas.

QUARTELAS

Discretamente mais fortes que as anteriores, porém com a mesma inclinação.

CASCOS

Menores que os anteriores, oblongos. Somente o animal Cavalo Appaloosa terá cascos com listras verticais claras e escuras bem pronunciadas e nitidamente definidas em membros sem calçamentos. Em outras raças, as listras verticais, em geral, são resultado de um ferimento na coroa acima do casco do animal ou estão presentes em membros com calçamento.

CAUDA

Medianamente inserida, elegante com pêlos grossos. Podem, por ventura, apresentar-se mais ralas que as outras Raças.

Obviamente, toda a estrutura, o arranjo, bem como o desenvolvimento ósseo e muscular do animal devem ser levados em consideração. Ainda assim, atenção especial deve ser dada ao trem posterior, uma vez que dele dependem basicamente os atributos peculiares do Cavalo Appaloosa:- partida rápida, velocidade, paradas curtas e voltas rápidas.

RECOMENDAÇÕES

1. Os animais que apresentarem problemas hereditários como monorquidismo, criptorquidismo, hérnia inguinal, hérnia umbilical, portadores de HYPP (Paralisia Hipercalemica Periódica), assim como qualquer outra anomalia genética, não são aconselhados a serem utilizados na reprodução, conforme determina as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

2. Que os acasalamentos objetivando a Criação do Cavalo Cavalo Appaloosa, tenha um dos genitores cumprindo o dispositivo no art. 17, Cap. IV, em seu § 3º. Item 3.

Características do Cavalo Appaloosa

DESPIGMENTAÇÃO DA PELE

A pele despigmentada é uma característica importante para o Cavalo Appaloosa, sendo um indicativo básico e decisivo na Raça. Tem a aparência "mesclada", de área pigmentada e área não pigmentada, diferente da pele cor-de-rosa. Esta pele mesclada pode ser encontrada em várias partes do corpo. Além da área ocular, focinho, pode ser encontrada na região anal, no períneo, nos genitais e úbere das fêmeas.

ESCLERÓTICA BRANCA EVIDENTE

A área ocular que rodeia a córnea, esclerótica branca, é mais evidente que em outras Raças. Nos outros animais, a esclerótica branca é visível se ocorrer movimento do globo ocular para os lados, para cima, para baixo e se a pálpebra for levantada. Essa característica é muito peculiar no Cavalo Appaloosa, desde que não esteja combinada marca grande e extensa de cara (por exemplo, frente aberta e "malacara")

CASCOS RAJADOS

Somente o animal Cavalo Appaloosa terá cascos com listras verticais claras e escuras bem pronunciadas e nitidamente definidas em membros sem calçamentos. Em outras raças, as listras verticais, em geral, são resultado de um ferimento na coroa acima do casco do animal ou estão presentes em membros com calçamento.

Pelagem da Raça Cavalo Appaloosa

Appaloosa

Conheça as exóticas pelagens do Cavalo Appaloosa

Manta- área branca sólida, geralmente sobre a região dos quartos, mas sem se limitar sobre a mesma. Na manta normalmente encontram-se pintas ou manchas de pelagem básica.

Leoparda

Refere-se ao animal branco com manchas ou pintas escuras em todo o corpo, inclusive nos membros, pescoço e cabeça.

Nevada

Refere-se ao animal que apresenta uma mistura de pêlos brancos e pêlos da cor básica, geralmente sobre a área dos quartos. Assemelha-se a flocos de neve caídos sobre a pelagem básica.

Pintas ou Manchas

Pontos claros ou escuros sobre uma parte do corpo, geralmente sobre a garupa.

Importante

Animais que apresentarem manchas brancas maiores que 14 (quatorze) cm em regiões isoladas do corpo e pelagem pampa, serão registrados, porém ficarão vetados à reprodução.

A Raça Appaloosa no Brasil

Comanche´s Double foi o primeiro animal registrado no Brasil. Passados mais de 25 anos, a Raça já tem no País o segundo maior plantel do mundo, com mais de 25 mil animais registrados e espalhados por várias regiões.

No início da década de 70 chegou ao Brasil o primeiro exemplar de Appaloosa. Foi trazido ao pé de uma égua Quarto de Milha numa importação feita pelo criador paulista Carlos Raul Consonni. Mas coube a outro criador, Jorge Rudney Atalla, de Jaú/SP, o mérito de ter o registro nº 1 da Raça no País: Comanche’s Double, importado em 1975.

Appaloosa

O animal era exposto nas mostras do Quarto de Milha e impressionava. Atalla acabou sendo o cicerone de vários criadores em viagens para os Estados Unidos, em visitas a diversos Haras selecionadores de Appaloosa. As viagens renderam as primeiras importações e o desejo de se fundar uma entidade própria para a Raça.

O intento virou realidade em 27 de Novembro de 1977 quando nasceu a ABCCAppaloosa - Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Appaloosa, reconhecida pelo Ministério da Agricultura. Entre os fundadores estavam Jorge Rudney Atalla, Carlos Raul Consonni, Toni Persone, Antonio Luiz Teixeira de Barros Jr., Sérgio Augusto Zonno, Mário Sérgio Vasques e as empresas Comercial e Agropecuária Borborema Ltda. e Paisa Pinfildi Agropecuária. O Stud Book contava, inicialmente, com 45 animais, principalmente de origem importada. Dois anos depois o número de produtos já havia sido triplicado, e na década seguinte - marcada pelo apogeu da eqüinocultura brasileira - o Appaloosa já tinha conquistado várias regiões do País.

Appaloosa

Os anos 90 reforçaram a seleção e evolução da Raça, notadamente com o aumento das importações, possibilitando programas criteriosos de cruzamentos, restringindo-se os acasalamentos com alguns agrupamentos de indivíduos e priorizando-se os de Appaloosa entre si. Pureza racial passou a ser palavra de ordem.

Já neste novo século, a prioridade está em promover cruzamentos direcionados com os animais da Raça Quarto de Milha e Puro-Sangue-Inglês, bem como possibilitar o incremento da Raça com a viabilidade de uso de sêmem nacional e importado, bem como, de embriões, nacional e importado, em quantidade a critério do criador.

Atualmente, o Appaloosa já conta no Brasil com mais de dois mil criadores e proprietários espalhados por todas as regiões do País.

Eles são detentores de um plantel estimado em mais de 25 mil animais que se distribuem em maior número pelo Estado de São Paulo, seguido pelo Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Bahia e Distrito Federal. Objetivando a formação do plantel a partir das características morfológicas da Raça, a seleção inicial da tropa brasileira se baseou em linhagens de Conformação.

A partir do final dos anos 80, com o crescente interesse pelas provas funcionais, intensificou-se a seleção de animais de competição. A primeira prova exclusiva do Appaloosa no Brasil aconteceu em 1987. Começavam a ser instituídos os eventos oficiais como o Campeonato Nacional, o Congresso Pan-Americano, o Potro do Futuro, o Futurity Appaloosa, o Potro de Ouro e os Campeonatos Regionais criados em diferentes Estados do País com a proposta de fomentar e promover a Raça, símbolo de um povo nativo que ajudou a escrever a história do continente norte-americano.

Fonte: www.appaloosa.com.br

Appaloosa

A raça Appaloosa

Appaloosa

Domados ou selvagens, os cavalos palouses coloriam as pradarias em galopes de liberdade ou montados pelos guerreiros indígenas que orquestravam o tropel com repetidos brados. Não por acaso que a imagem mundialmente se perpetuou da raça Appaloosa é a do cavalo de índios.

Nas ancas, dorso e cernelha o pincel da criação salpicou cores diferentes, distribuiu pintas escuras sobre a pelagem básica, algumas vezes carregou mais o pincel nas ancas em formato de mantas... As pelagens negra, alazã, castanha, zaina, baia, palomina, tordilha, e rosilha ganharam composições como em nenhuma outra raça da espécie eqüina. Formada a partir dos cavalos introduzidos pelos colonizadores europeus na América, estes animais de plástica inigualável corriam soltos pela bacia do rio Colúmbia e seus afluentes onde foram capturados e domesticados pelos Nez Perce, índios guerreiros que habitavam o vale do rio Palouse, uma região dominada pelos colonizadores franceses. Os Nez Perce domavam os cavalos pintados, usando-os como meio de transporte, montaria de caça e como instrumento de guerra nas constantes batalhas com os brancos.

Ágeis, rústicos, velozes e resistentes, os cavalos pintados dos Nez Perce atraíam a atenção dos colonizadores, atribuindo-se aos franceses o nome que estes animais receberam, La Palouse, numa referência ao rio de mesmo nome, situado, hoje, no estado do Oregon. Excepcionais para cavalgadas de longas distâncias e na travessia de regiões íngremes e áridas, os cavalos dos Nez Perce foram submetidos a uma rigorosa seleção baseada na resistência, coragem e pelagem pintada. Os indivíduos que não acentuavam estas características eram castrados - para não serem utilizados na reprodução - e utilizados apenas como animal de montaria.

A técnica de seleção, adotada há mais de 100 anos, acabou garantindo a preservação das principais características destes animais, em especial sua variada exótica pelagem. Apesar de a autoria da primeira seleção da raça na América ser atribuída aos Nez Perce, historiadores acreditam que a origem de cavalos com a pelagem típica do moderno Appaloosa é ainda mais antiga. Pinturas rupestres encontradas na Espanha e nas famosas cavernas de Lascaux, na França, desenhadas 18 mil anos antes de Cristo, revelam figuras de cavalos com características semelhantes as do Appaloosa. Outros registros de cavalos pintados foram encontrados em pinturas datadas de 5.000 anos a.C. e em cavalos selecionados na antiga Pérsia há 1.600 anos.

As exóticas pelagens do Appaloosa:

Manta

A branca sólida, geralmente sobre a região dos quartos, mas sem se limitar sobre a mesma. Na manta normalmente encontram-se pintas ou manchas de pelagem básica.

Leoparda

Refere-se ao animal branco com manchas ou pintas escuras em todo o corpo, inclusive nos membros, pescoço e cabeça.

Nevada

Refere-se ao animal que apresenta uma mistura de pêlos brancos e pêlos da cor básica, geralmente sobre a área dos quartos. Assemelha-se a flocos de neve caídos sobre a pelagem básica.

Pintas ou Manchas

pontos claros ou escuros sobre uma parte do corpo, geralmente sobre a garupa.

Rosilha ou Tordilha

são aceitas restrições somente aos produtos nascidos de pais registrados que apresentem cascos rajados, esclerótica branca e pele pigmentada ou despigmentada.

Importante

Não são registrados animais que apresentam manchas brancas maiores que 14cm em regiões isoladas do corpo e a pelagem pampa.

Como identificar um Appaloosa

- Despigmentação da pele
- Despigmentação da esclerótica
- Despigmentação da genitalha
- Cascos rajados

Fonte: inema.com.br

O mangalarga marchador é uma raça de cavalos cuja origem remonta à coudelaria Alter Real, que chegou ao Brasil por meio de nobres da Corte portuguesa e, após, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria de raças ibéricas (bérberes), que aqui chegaram na época da Colonização do Brasil.

Segundo a tradição, em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão de Alfenas) ganhou de D. João VI, um garanhão da raça alter Real e iniciou sua criação de cavalos cruzando este garanhão da raça Alter com éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, situada no Sul de Minas Gerais. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.

Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes, próximo à Corte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império - principalmente o porte e o andamento - e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à fazenda de onde vinham.

Em 1934 foi fundada a ABCCRM, Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga. Anteriormente tinha havido uma notável migração de parte da Família Junqueira para São Paulo em busca de melhores terras e riqueza. Chegando em novo solo, com topografia diferente, cultura diferente, onde a caçada ao veado era diferente, os cavalos tiveram que se adaptar a uma nova topografia e necessidades tendo a necessidade de um cavalo de melhor galope mais resistente por isto foi mais valorizado a marcha trotada que tem apoios bipedal de dois tempos com tempo mínimo de suspensão que cumpria as novas exigências do animal sem perder a comodidade, pois os animais de triplice apoio apesar de serem mais cômodos não conseguiam acompanhar o ritmo alucinante das caçadas e a lida com gado em campo aberto que eram as duas maiores funcionalidades do cavalo Mangalarga no estado de São Paulo. Tanto o Mangalarga Marchador como o Mangalarga ou Mangalarga Paulista, são duas raças ibérica.

Mangalarga Paulista

Devido à inevitável diferença que estava surgindo entre os criadores de Mangalarga de São Paulo e de Minas, foi fundada em 1949 uma nova Associação, a ABCCMM. Esta Associação teve origem a partir de uma dissidência de criadores que não concordavam com os preceitos estabelecidos pela ABCCRM e teve como objetivo principal a manutenção da Marcha Tríplice Apoiada.

O tempo passou e a ABCCMM é hoje a maior associação de equinos da América Latina, com mais de 250.000 animais registrados e mais de 20.000 sócios registrados, com cerca de três mil ativos. Durante o período de meados de 70 ao final da década de 1990 o Marchador teve uma ascensão astronômica no segmento da equinocultura, batendo recordes de animais expostos, registrados, e de preços em leilões oficiais.

Índice

[esconder]

[editar] Linha do tempo

Ficheiro:Mangalarga Marchador Linha do Tempo.png

[editar] Padrão da raça

[editar] Aparência geral

Porte médio, ágil, estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia, visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos, temperamento ativo e dócil.

[editar] Altura

  • Para machos a ideal é de 1,52 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,47 m e a máxima de 1,57 m.
  • Para fêmeas a ideal é de 1,46 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,40 m e a máxima de 1,54 m.

[editar] Cabeça

Cabeça e pescoço padrão da raça.
  • Forma: triangular, bem delineada, média e harmoniosa, fronte larga e plana;
  • Perfil: retilíneo na fronte e de retilíneo a sub-côncavo no chanfro;
  • Olhos: afastados e expressivos, grandes, salientes, escuros e vivos, pálpebras finas e flexíveis;
  • Orelhas: médias, móveis, paralelas, bem implantadas, dirigidas para cima, de preferência com as pontas ligeiramente voltadas para dentro;
  • Garganta: larga e bem definida;
  • Boca: de abertura média, lábios finos, móveis e firmes;
  • Narinas: grandes, bem abertas e flexíveis;
  • Ganachas: afastadas e descarnadas.

[editar] Pescoço

De forma piramidal, leve em sua aparência geral, proporcional, oblíquo, de musculatura forte, apresentando equilíbrio e flexibilidade, com inserções harmoniosas, sendo a do tronco no terço superior do peito, admitindo-se, nos machos, ligeira convexidade na borda dorsal - como expressão de caráter sexual secundário - crinas ralas, finas e sedosas.

[editar] Tronco

  • Cernelha: bem definida, longa, proporcionando boa direção à borda dorsal do pescoço;
  • Peito : profundo, largo, musculoso e não saliente;
  • Costelas: longas, arqueadas, possibilitando boa amplitude torácica;
  • Dorso: de comprimento médio, reto, musculado, proporcional, harmoniosamente ligado à cernelha e ao lombo;
  • Lombo: curto, reto, proporcional, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa, coberto por forte massa muscular;
  • Ancas: simétricas, proporcionais e bem musculadas;
  • Garupa: longa, proporcional, musculosa, levemente inclinada, com a tuberosidade sacral pouco saliente e de altura não superior à da cernelha;
  • Cauda: de inserção média, bem implantada, sabugo curto, firme, dirigido para baixo, de preferência com a ponta ligeiramente voltada para cima quando o animal se movimenta. Cerdas finas, ralas e sedosas.

[editar] Membros Anteriores

Morfologia do padrão da raça.
  • Espáduas: longas, largas, oblíquas, musculadas, bem implantadas, apresentando amplitude de movimentos;
  • Braços: longos, musculosos, bem articulados e oblíquos;
  • Antebraços: longos, musculosos, bem articulados, retos e verticais;
  • Joelhos: largos, bem articulados e na mesma vertical do antebraço;
  • Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
  • Boletos: definidos e bem articulados;
  • Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
  • Cascos: médios, sólidos, escuros ou claros e arredondados.
  • Aprumos: corretos.

[editar] Membros posteriores

  • Coxas: musculosas e bem inseridas;
  • Pernas: fortes, longas, bem articuladas e aprumadas;
  • Jarretes: descarnados, firmes, bem articulados e aprumados;
  • Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
  • Boletos: definidos e bem articulados;
  • Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
  • Cascos: médios, escuros e arredondados;
  • Aprumos: corretos.

[editar] Ação

  • Passo: andamento marchado, simétrico, de baixa velocidade, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por tempo de tríplice apoio.

Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada; equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais pouco maiores que laterais; suave movimento de báscula com o pescoço; boa flexibilidade de articulações.

  • Galope: andamento saltado, de velocidade média, assimétrico, a quatro tempos, cuja sequência de apoios se inicia com um posterior, seguido do bípede diagonal colateral e se completa com o anterior oposto.

Características ideais: regular, justo, com boa impulsão, equilibrado, com nítido tempo de suspensão, discreto movimento de báscula com o pescoço, boa flexibilidade de articulações.

[editar] Andamento

Tríplice Apoio
  • Marcha: andamento marchado, simétrico, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por momentos de tríplice apoio.
  • Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada ou ultrapegada, equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais maiores que laterais, movimento discreto de anteriores, descrevendo semicírculo visto de perfil, boa flexibilidade de articulações.

[editar] Expressão e caracterização

O que exprime e caracteriza a raça em sua cabeça, aparência geral e conformação.

[editar] Bibliografia

  • Garanhões Mangalarga Marchador 1997/1998, s/l.: s/e., 1998
  • Garanhões Mangalarga Marchador 2000/2001, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2001
  • Garanhões Mangalarga Marchador 2008, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2008
  • Grandes Fêmeas Mangalarga Marchador 1999/2000, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2000
  • Grandes Fêmeas Mangalarga Marchador 2003/2004, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2004
  • Grandes Fêmeas Mangalarga Marchador 2009, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2009
  • Larousse dos Cavalos, São Paulo, SP: Larousse do Brasil, 2006
  • Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador: A História do Cavalo Mangalarga Marchador, Rio de Janeiro, RJ: Editora Nova Fronteira, 1991
  • Lúcio Sérgio de Andrade: Criação e Adestramento de Cavalos Marchadores, Recife, PE: edição do autor, 1984
  • Lúcio Sérgio de Andrade: Mangalarga Marchador: A Difícil Trajetória de um "Cavalo sem Fronteiras", Contagem, MG: Editora Littera Maciel, 1992
  • C. G. Barbosa: Estudo Morfométrico na Raça Mangalarga Marchador: Uma Abordagem Multivariada, Belo Horizonte, MG: Escola de Veterinária da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, 1990
  • Sérgio de Lima Beck: O Mangalarga Marchador: Caracterização, História, Seleção Brasília, DF: edição dos autores, 1992
  • Rosaldo F. Bortoni: Mangalarga Marchador e os Outros Cavalos de Sela no Brasil, Uberaba, MG: Grupo Rotal, 1991
  • Ricardo Luís Casiuch: O Romance da Raça: Histórias do Cavalo Mangalarga Marchador, São Paulo, SP: Empresa das Artes, 1997
  • M. D. Costa: Caracterização Demográfica e Estrutura Genética da Raça Mangalarga Marchador, Belo Horizonte, MG: UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, 2002
  • M. C. G. R. Lage: Caracterização Morfométrica, dos Aprumos e do Padrão de Deslocamento de Eqüinos da Raça Mangalarga Marchador e suas Associações com a Qualidade da Marcha, Belo Horizonte, MG: Escola de Veterinária da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, 2001

[editar] Ligações externas

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é uma raça de cavalos cuja origem remonta à coudelaria Alter Real, que chegou ao Brasil por meio de nobres da Corte portuguesa e, após, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria de raças ibéricas (bérberes), que aqui chegaram na época da Colonização do Brasil.

Segundo a tradição, em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão de Alfenas) ganhou de D. João VI, um garanhão da raça alter Real e iniciou sua criação de cavalos cruzando este garanhão da raça Alter com éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, situada no Sul de Minas Gerais. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.

Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes, próximo à Corte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império - principalmente o porte e o andamento - e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à fazenda de onde vinham.

Em 1934 foi fundada a ABCCRM, Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga. Anteriormente tinha havido uma notável migração de parte da Família Junqueira para São Paulo em busca de melhores terras e riqueza. Chegando em novo solo, com topografia diferente, cultura diferente, onde a caçada ao veado era diferente, os cavalos tiveram que se adaptar a uma nova topografia e necessidades tendo a necessidade de um cavalo de melhor galope mais resistente por isto foi mais valorizado a marcha trotada que tem apoios bipedal de dois tempos com tempo mínimo de suspensão que cumpria as novas exigências do animal sem perder a comodidade, pois os animais de triplice apoio apesar de serem mais cômodos não conseguiam acompanhar o ritmo alucinante das caçadas e a lida com gado em campo aberto que eram as duas maiores funcionalidades do cavalo Mangalarga no estado de São Paulo. Tanto o Mangalarga Marchador como o Mangalarga ou Mangalarga Paulista, são duas raças ibérica.

Mangalarga Paulista

Devido à inevitável diferença que estava surgindo entre os criadores de Mangalarga de São Paulo e de Minas, foi fundada em 1949 uma nova Associação, a ABCCMM. Esta Associação teve origem a partir de uma dissidência de criadores que não concordavam com os preceitos estabelecidos pela ABCCRM e teve como objetivo principal a manutenção da Marcha Tríplice Apoiada.

O tempo passou e a ABCCMM é hoje a maior associação de equinos da América Latina, com mais de 250.000 animais registrados e mais de 20.000 sócios registrados, com cerca de três mil ativos. Durante o período de meados de 70 ao final da década de 1990 o Marchador teve uma ascensão astronômica no segmento da equinocultura, batendo recordes de animais expostos, registrados, e de preços em leilões oficiais.

Índice

[esconder]

[editar] Linha do tempo

Ficheiro:Mangalarga Marchador Linha do Tempo.png

[editar] Padrão da raça

[editar] Aparência geral

Porte médio, ágil, estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia, visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos, temperamento ativo e dócil.

[editar] Altura

  • Para machos a ideal é de 1,52 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,47 m e a máxima de 1,57 m.
  • Para fêmeas a ideal é de 1,46 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,40 m e a máxima de 1,54 m.

[editar] Cabeça

Cabeça e pescoço padrão da raça.
  • Forma: triangular, bem delineada, média e harmoniosa, fronte larga e plana;
  • Perfil: retilíneo na fronte e de retilíneo a sub-côncavo no chanfro;
  • Olhos: afastados e expressivos, grandes, salientes, escuros e vivos, pálpebras finas e flexíveis;
  • Orelhas: médias, móveis, paralelas, bem implantadas, dirigidas para cima, de preferência com as pontas ligeiramente voltadas para dentro;
  • Garganta: larga e bem definida;
  • Boca: de abertura média, lábios finos, móveis e firmes;
  • Narinas: grandes, bem abertas e flexíveis;
  • Ganachas: afastadas e descarnadas.

[editar] Pescoço

De forma piramidal, leve em sua aparência geral, proporcional, oblíquo, de musculatura forte, apresentando equilíbrio e flexibilidade, com inserções harmoniosas, sendo a do tronco no terço superior do peito, admitindo-se, nos machos, ligeira convexidade na borda dorsal - como expressão de caráter sexual secundário - crinas ralas, finas e sedosas.

[editar] Tronco

  • Cernelha: bem definida, longa, proporcionando boa direção à borda dorsal do pescoço;
  • Peito : profundo, largo, musculoso e não saliente;
  • Costelas: longas, arqueadas, possibilitando boa amplitude torácica;
  • Dorso: de comprimento médio, reto, musculado, proporcional, harmoniosamente ligado à cernelha e ao lombo;
  • Lombo: curto, reto, proporcional, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa, coberto por forte massa muscular;
  • Ancas: simétricas, proporcionais e bem musculadas;
  • Garupa: longa, proporcional, musculosa, levemente inclinada, com a tuberosidade sacral pouco saliente e de altura não superior à da cernelha;
  • Cauda: de inserção média, bem implantada, sabugo curto, firme, dirigido para baixo, de preferência com a ponta ligeiramente voltada para cima quando o animal se movimenta. Cerdas finas, ralas e sedosas.

[editar] Membros Anteriores

Morfologia do padrão da raça.
  • Espáduas: longas, largas, oblíquas, musculadas, bem implantadas, apresentando amplitude de movimentos;
  • Braços: longos, musculosos, bem articulados e oblíquos;
  • Antebraços: longos, musculosos, bem articulados, retos e verticais;
  • Joelhos: largos, bem articulados e na mesma vertical do antebraço;
  • Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
  • Boletos: definidos e bem articulados;
  • Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
  • Cascos: médios, sólidos, escuros ou claros e arredondados.
  • Aprumos: corretos.

[editar] Membros posteriores

  • Coxas: musculosas e bem inseridas;
  • Pernas: fortes, longas, bem articuladas e aprumadas;
  • Jarretes: descarnados, firmes, bem articulados e aprumados;
  • Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
  • Boletos: definidos e bem articulados;
  • Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
  • Cascos: médios, escuros e arredondados;
  • Aprumos: corretos.

[editar] Ação

  • Passo: andamento marchado, simétrico, de baixa velocidade, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por tempo de tríplice apoio.

Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada; equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais pouco maiores que laterais; suave movimento de báscula com o pescoço; boa flexibilidade de articulações.

  • Galope: andamento saltado, de velocidade média, assimétrico, a quatro tempos, cuja sequência de apoios se inicia com um posterior, seguido do bípede diagonal colateral e se completa com o anterior oposto.

Características ideais: regular, justo, com boa impulsão, equilibrado, com nítido tempo de suspensão, discreto movimento de báscula com o pescoço, boa flexibilidade de articulações.

[editar] Andamento

Tríplice Apoio
  • Marcha: andamento marchado, simétrico, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por momentos de tríplice apoio.
  • Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada ou ultrapegada, equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais maiores que laterais, movimento discreto de anteriores, descrevendo semicírculo visto de perfil, boa flexibilidade de articulações.

[editar] Expressão e caracterização

O que exprime e caracteriza a raça em sua cabeça, aparência geral e conformação.

[editar] Bibliografia

  • Garanhões Mangalarga Marchador 1997/1998, s/l.: s/e., 1998
  • Garanhões Mangalarga Marchador 2000/2001, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2001
  • Garanhões Mangalarga Marchador 2008, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2008
  • Grandes Fêmeas Mangalarga Marchador 1999/2000, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2000
  • Grandes Fêmeas Mangalarga Marchador 2003/2004, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2004
  • Grandes Fêmeas Mangalarga Marchador 2009, Belo Horizonte, MG: Top 2000 Editora, 2009
  • Larousse dos Cavalos, São Paulo, SP: Larousse do Brasil, 2006
  • Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador: A História do Cavalo Mangalarga Marchador, Rio de Janeiro, RJ: Editora Nova Fronteira, 1991
  • Lúcio Sérgio de Andrade: Criação e Adestramento de Cavalos Marchadores, Recife, PE: edição do autor, 1984
  • Lúcio Sérgio de Andrade: Mangalarga Marchador: A Difícil Trajetória de um "Cavalo sem Fronteiras", Contagem, MG: Editora Littera Maciel, 1992
  • C. G. Barbosa: Estudo Morfométrico na Raça Mangalarga Marchador: Uma Abordagem Multivariada, Belo Horizonte, MG: Escola de Veterinária da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, 1990
  • Sérgio de Lima Beck: O Mangalarga Marchador: Caracterização, História, Seleção Brasília, DF: edição dos autores, 1992
  • Rosaldo F. Bortoni: Mangalarga Marchador e os Outros Cavalos de Sela no Brasil, Uberaba, MG: Grupo Rotal, 1991
  • Ricardo Luís Casiuch: O Romance da Raça: Histórias do Cavalo Mangalarga Marchador, São Paulo, SP: Empresa das Artes, 1997
  • M. D. Costa: Caracterização Demográfica e Estrutura Genética da Raça Mangalarga Marchador, Belo Horizonte, MG: UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, 2002
  • M. C. G. R. Lage: Caracterização Morfométrica, dos Aprumos e do Padrão de Deslocamento de Eqüinos da Raça Mangalarga Marchador e suas Associações com a Qualidade da Marcha, Belo Horizonte, MG: Escola de Veterinária da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, 2001

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